quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Balanço geral!




É, mas um ano se passou! Fim de ano é sempre a mesma coisa: paramos para olhar pra trás, ver o que acertamos e erramos e fazemos zilhões de novos planos para o ano que chegará. Pois então, comigo não seria diferente!



2009: foi um ano de muitas alegrias para mim, principalmente na vida profissional! Comecei o ano de uma forma bem nostálgica. Logo no primeiro dia do ano e eu passei uma noite que esperava há muito tempo ao lado de uma pessoa que, na época, era especial! E me disseram que aquilo que a gente faz no primeiro dia do ano é o que mais faremos ao longo do ano todo. Achei que finalmente resolveria uma história mal resolvida de muitos anos! Ixe, comigo erraram feio, o momento nostálgico durou apenas o início do ano mesmo e, puft, acabou, assim mesmo, sem explicação. Mas, beleza, retomei meus alvos e foquei na vida profissional!



Assumi um novo cargo no trabalho e me dediquei à conclusão da minha faculdade. O segundo semestre do ano mereceu destaque: Ao lado dos amigos de TCC (Trabalho de Conclusão de Curso) passamos muitas coisas (entrevistas, viagens, discussões, cansaço, falta de recursos, coragem, medo), a corrida foi sofrida, mas conseguimos finalizar o bendito TCC. APROVADOS SEM RESTRIÇÕES E COM LOUVOR! Emocionante... Chorei, agora estava formada! Jornalista!



Na Vivo, my job, passei por uma seleção para assumir um cargo de posição na empresa com concorrentes de alto nível, e para minha surpresa: EU! A nova Multiplicadora do Mato Grosso do Sul! Mais uma vitória! Mais lágrimas, de alívio, de auto-afirmação!



A história mal resolvida do primeiro dia do ano, que a essa altura já tinha esquecido, resolveu voltar tentando se justificar e tentando corrigir o erro, mas dessa vez não deixei as coisas ficarem vagas como da última vez. Numa tarde de chuva de novembro, literalmente "lavamos a roupa suja", as coisas ficaram claras: tinhamos o mesmo desejo, mas visões e objetivos diferentes. Cada um seguiria seu rumo, dessa vez foi definitivo!



Ao longo de todo o ano uma das coisas que mais fizeram a diferença pra mim foi a presença dos meus muitos amigos, que me apoiaram, que não me deixaram pirar nos momentos de fraqueza, que deram de dedo na minha cara quando pisei na bola, que me aplaudiram quando superei expectativas. Os amigos, sempre eles! Foram maravilhosos, mais uma vez e como sempre! E, claro, Jesus Cristo! Ele, sempre Ele, determinante em tudo que conquistei na minha vida até agora!



Agora, no final do ano, fazendo meu balanço vi como 2009 foi positivo, cresci muito. Mas no que eu mais tenho pensado nos últimos dias é: O que fazer a partir de 2010! Sim, porque até agora eu segui o script do que o papai e a mamãe ensinaram "Filhinha, estuda e se forma!" Pois bem, aqui estou eu, estudada e formada! A partir de agora não tem mais script, agora é vida real! Sou eu por eu mesma, agora eu vou escrever minha própria história de jeito e forma como EU quiser!



Por isso 2010 tem me deixado esse gostinho de anciedade, eu sinto que esse novo ano promete muito... E eu estou aqui de braços abertos para todas as mudança que eu tenho certeza que vão acontecer! Estou me sentindo, como um amigo me disse hoje (31/12/2009), dentro de um carro de corrida, na pole position, esperando anciosamente a largada, tendo a certeza que meu carro está totalmente equipado para fazer a melhor corrida e que, diante de mim, nada de curvas, apenas uma reta longa e perfeita em um dia ensolarado! Em 2009 eu subi degraus importantes da escada do sucesso na minha vida. Agora tá na hora de subir outros... E que venha 2010!!!



Bom, planos eu tenho muitos e aqui vai alguns dos meus desejos para este ano: Conseguir realizar um sonho antigo "fazer intercâmbio fora do país por um tempo", já estou me preparando para isso... E, vou admitir, encontrar um amor de verdade!



2010 AQUI VOU EU!!!!





Feliz ano novo pra todo mundooooooo!!!!! Até ano que vem!!!! Deixo um brinde ao sucesso, à felicidade, à saúde, às esperanças renovadas, aos sonhos realizados: Tim, Tim...

sábado, 15 de agosto de 2009

O Segredo e os homens da vida de Ana


Sabe quando você deseja muito uma coisa, que você chega a pensar que jamais vai acontecer e só vai ficar em pensamento, mas que no fundo você adoraria que fosse real. Poisé, segundo o best-seller "The Secret - O Segredo" o pensamento tem o poder de atrair tudo aquilo que guardamos em nossa mente através da Lei da Atração. Ela é válida pra todo tipo de situação: financeira, profissional, pessoal e, claro, sentimental. E nos últimos anos tenho notado que toda essa conversa não é lorota. Aquilo que você quer acaba vindo até você por essa tal "Atração"! Principalmente na vida sentimental de Ana.


O curriculo de experiência com relacionamentos duradouros de Ana é praticamente nulo. Desde novinha, se apaixonava facilmente, mas tinha uma dificuldade imensa de demonstrar seus sentimentos. Na pré-escola teve seu primeiro namoradinho, aqueles que você manda cartinha, pega na mão e morre de vergonha quando dá um beijinho no rosto. Poisé, foi exatamente assim que durante os primeiros anos do ensino fundamental Ana "namorou" o Juninho, inesquecível o dia que ela e uma amiguinha fugiram de casa pra ir na casa dele, tudo isso pra chegar lá e comer biscoito que a tia (mãe dele e suposta sogra) tinha feito. Doces lembranças de uma época e uma inocência que não volta mais. Os anos foram passando, Juninho ficou pra trás e outras paixonites de infância apareceram pelo caminho, mas como disse, não demonstrava para o suposto pretendente o que sentia, morria de medo de ser rejeitada, morria de vergonha de rirem dela. Chegou à adolescência dessa mesma forma, meio caipirona, meio chucra, criada numa cidadezinha do interior, jamais passava pela cabeça dela dizer a um menino que gostava dele, sem antes ele falar com ela.


Aos 12 anos, na cidade grande as coisas eram diferentes, as meninas eram mais ousadas, mas Ana, vixiii, continuava a mesma caipirona, e na escola eis que surge o Fernando, a garoto mais popular, loiro, olhos azuis e sedutores, um sorriso lindo, podia escolher no dedo com quem queria ficar, as meninas só falavam dele. E Ana? Ah, também era mais uma fã. Mas o Fernando jamais ía olhar pra caipirona, jamais! Opa e a Lei da Atração? Jamais é uma palavra que não existe pra Lei da Atração e de todas as meninas do colégio a eleita foi: A Caipirona do interior que acabara de se mudar pra cidade grande! Parecia um sonho, não podia ser verdade, mas era! Um único beijo, mas O beijo que parecia uma eternidade e que jamais ela poderia esquecer! O sonho foi lindo, e a caipirona se apaixonou, mas o Fernando era popular demais, lindo demais, disputado demais pra ficar só com a caipirona, então vieram as próximas da fila e a caipirona já era! A essa altura a concorrência já a odiava por ter passado na frente delas e as fofoquinhas a respeito de Ana eram inevitáveis. Perdeu amizades, perdeu seu sonho encantado, perdeu o Fernando! Ele não passava de um tipo conquistador, mas o que ela podia fazer, já estava apaixonada (típico de filme americano)... Tudo isso em menos de um mês! Sofreu, chorou, achou que não ía aguentar, achou que podia esquecê-lo ficando com outro, ficou, não esqueceu o Fernando e sofria mais ainda. Como pôde beijar alguém por quem não sentia nada?! Revoltou, procurou uma igreja e decidiu que essa modinha dos adolescentes de ficar era horrível, só havia feito mal à Ana. Então, ela prometou a si mesma que só voltaria a beijar alguém se realmente gostasse dele. O tempo passou, mas o Fernando continuava em seu coração, recusou todos os que apareceram em seu caminho, pois só pensava nele! Foram longos 4 anos até que o Fernando saiu de vez da sua vida, se tem alguém que Ana poderia chamar de "A grande paixão da minha vida", esse alguém era o Fernando!


O maior responsável por Ana finalmente esquecer Fernando: Nicolas, um inglês intercambista no Brasil! Um príncipe, um Lord! Se conheceram na igreja. Era maravilhoso ver ele, mal se falavam, a diferença de idioma os impedia, mas cada dia era como um conto de fadas! Foram 2 meses de intercâmbio, ele e mais um grupo de ingleses, os melhores 2 meses da vida de Ana até aquele momento! Mas como sempre, morria de vergonha de falar o que pensava e o que sentia por ele. Na volta à terra da rainha, a despedida foi muito triste, e quando finalmente ficaram sozinhos e tinha a oportunidade de dizer algo, ou melhor, fazer algo, Ana foi covarde, não teve coragem e ele se foi! O máximo que conseguiu foi o beijo no vidro que separa a sala de embarque do saguão do aeroporto! Chorou tanto... Acabou aprendendo que dali em diante só iria se arrepender daquilo que tivesse feito, e não daquilo que poderia ter feito e não fez por covardia. E bola pra frente...


Na igreja fez muitos amigos, era uma participante ativa das atividades cristãs dos jovens, e mais uma vez a Lei da Atração agiu, nesse caso Ana foi a atraída. Entre os vários amigos que fez, um se aproximou mais que os outros. Ana gostava muito da companhia dele e confiava muito nele. Mas pra ele, Jhonny, ela era mais que uma amiga, ele vivia dando indícios disso, mas Ana fingia que não sabia, não queria estragar a amizade. Jhonny começou a insistir mais, uma antiga namorada dele começou a culpar Ana pelo rompimento deles e um caos começou a se formar. Jhonny dizia pra Ana ignorar tudo aquilo, pois ele já não gostava mais da outra. Mas aquilo realmente a incomodava, pois apesar de ter um carinho muito grande por ele, Ana só conseguia vê-lo como amigo e achava injusto ter que ouvir as lamúrias de uma ex a acusando de "ladra de namorado". Até pensou em se afastar pra evitar maiores problemas, mas Jhonny foi persistente. Então, Ana começou a acreditar que daquela amizade poderia surgir alguém que realmente gostasse dela e em quem poderia confiar seus sentimentos! Quando finalmente achou que poderia ter um relacionamento sério com alguém e tomou coragem de dizer ao Jhonny que dali em diante poderíamos ser mais que amigos, ele disse que tinha pensado melhor e viu que gostava da ex e tinha resolvido voltar com ela. Nossa foi como um balde de água fria! O pior era ver a "ex-atual" se exibindo de mãos dadas com ele pra mostrar pra Ana que ela tinha vencido a suposta queda-de-braço, sim, porque na cabecinha da outra Ana estava tentando roubar o Jhonny dela. Ana ficou roxa de raiva sim, mas não foi por ele estar com a ex, mas sim por ter aguentado tanto desaforo da ciumenta por uma coisa que ela não fez, e por culpa da insistência dele Ana resolveu ceder, mas aí ele pulou fora! Ana revoltou de novo! E continuou na sua greve! À essa altura já estava beirando os seus 18 anos e não tinha voltado a beijar ninguém desde o menino que ficou pra esquecer o Fernando. Namorado então, era uma coisa que Ana achava que nunca ía ter!


O Jhonny acabou casando com a namorada e foi embora da cidade, e na igreja começou a vir gente nova. Um garoto em especial chamou a atenção de Ana: Leonardo! Foram se conhecendo e se tornaram amigos, ele era muito divertido, se dávam muito bem, mas a convivência com ele dava a impressão de que Léo era muito brincalhão, um típico moleque que não queria levar nada a sério, e mesmo assim alguma coisa mantinha Ana atraída por ele e essa mesma coisa dizia que ele também pensava o mesmo. Mas Ana, como sempre, não falava o que eu sentia ou pensava, deixou o tempo passar. Acabaram se distanciando e quando Ana menos esperava ele arrumou uma namorada, ha e adivinha? Essa também não gostava de Ana... Enfim, pra evitar a dor de cabeça que já tinha vivido na experiência passada, Ana largou mão e se afastou mesmo do Léo.


Entrou na faculdade, conheceu gente nova, começou a frequentar lugares novos, aos poucos se afastou do convívio com a igreja (que antes era assíduo), conheceu um garoto: Mateus! A mão de Ana adorava ele e ele se dizia apaixonado por Ana. Sua mãe começou a dizer que já estava na hora de ela arrumar um namorado e que o Mateus era muito gente boa, que ela devia dar uma oportunidade pra ele, que ela tinha que párar de ser tão criteriosa com seus relacionamentos e etc. De ínicio ela não cedeu, era expert em dizer não pros meninos! Afinal já estava beirando 6 anos sem ficar com ninguém! Mas a insistência dele e o falatório da mãe fizeram Ana acabar aceitando. Achou que realmente estava sendo radical demais na decisão que havia tomado anos atrás e estava na hora de dar uma chance pra alguém. Ficou com o Mateus, achou até que já tinha esquecido como beijar, rsrsrs... (mas isso a gente não esquece!) Depois disso ele ligou algumas semanas e depois desapareceu! Ana jogou na cara da mãe que ela estava errada a respeito dele. A sorte foi que Ana só aceitou ficar com Mateus por estar cançada de ficar sozinha e não por gostar mesmo do Mateus.


O convívio com as pessoas da faculdade a fez rever muitos conceitos, passou a ser uma pessoa mais aberta, saiu um pouco da defensiva, e começou a perceber que tinha muito mais a ganhar se desse o passo inicial numa investida de relacionamento, do que se ficasse "na fossa" guardando só pra si o que sentia, esperando que o sujeito fosse inteligente pra perceber e se declarar pra ela. Resumindo: Ana parou de acreditar em contos de fadas e estava cansada de esperar pelo príncipe encantado! (aliás: MENINAS ELES NÃO EXISTEM!) E foi na faculdade que conseguiu seu primeiro namorado, através da Lei da Atração! Durante um evento de jogos do Curso de Educação Física, eis que surge na quadra ele, lindo, dali em diante não conseguia tirar os olhos dele, conseguiu o msn dele e logo passaram a conversar, a conversa era muito boa, dali foram pra um cinema, até que em alguns dias ELE a pediu em namoro. E do jeito que Ana sempre quis! Roger era um anjo, o genro que qualquer mãe quer, era educado, romântico, inteligente, honesto, responsável, respeitador e muito bonito. A pessoa mais maravilhosa que Ana já conhecera, um caráter inigualável. O namorou durou quase 6 meses. Porque terminou? O Roger era tão maravilhoso como pessoa que a admiração de Ana por ele era maior do que o amor. Acho que ambos perceberam que poderíam se dar muito melhor como amigos do que como namorados, terminaram sem recentimentos! Sabe-se que algum tempo depois do fim namorou, Roger decidiu ir para um seminário virar padre, no começo Ana se assustou com a notícia, pensou "será que traumatizei ele?"... Mas no fundo Ana sabia que alguém como Roger seria iluminado no sacerdócio.


Depois de Roger, Ana decidiu dar um tempo, estava aproveitando muito a fase com os novos amigos da faculdade, viajou, conheceu várias pessoas, se divertia bastante, não queria namorado, mas quando parava pra pensar, alguma coisa a fazia lembrar de Léo, aquele que ela simplesmente desistiu sem nunca ter tentado, era a Lei da Atração! Aos 20 anos conheceu Vinícius, eram colegas de trabalho, começaram a sair juntos e daí começou um relacionamento, ela não sabia definir o que era, mas eles estavam sempre juntos e todo mundo sabia. Vinícius era jovem, com os hormônios à flor da pele, e Ana começou a perceber que os beijos começaram a ficar mais "calientes". Ana não era boba! Sabia onde isso ía parar, mas ela estava com medo, era virgem... Foi levando aquele relacionamento, tentando ganhar confiança em Vinícius e nela mesma. Na verdade ela sabia Vinícius estava longe de ser o "homem de sua vida", mas ao mesmo tempo Ana se perguntava se esse tal "homem da vida" existia? As decepções que Ana passara durante a juventude fizeram ela refletir se realmente valeria a pena se preservar tanto à espera de alguém que fosse único pra ela, sendo que ela não acreditava mais nisso! E num ato não premeditado e completamente impulssivo, 2 semanas após completar 21 anos, Ana deixou que acontecesse! Foi completamente ao contrário de tudo o que Ana havia desenhado no seu mundinho cor-de-rosa, mas agora não tinha mais como voltar atrás. Vinícius se esforçou pra fazer com que Ana acreditasse que era especial, mandou flores no aniversário dela, levava pra jantar, apresentou pra família, dizia todas aquelas palavras bonitas (script repetido do repetório masculino) que ela era diferente, especial e blá, blá, blá. Mas depois do ocorrido, não demorou muito pra Ana ter certeza que para Vinícius não era nada sério, ela tinha outra. Ao constatar o que já esperava, Ana chorou sozinha em seu quarto, se arrependeu de ter se preservado durante tanto tempo e de repente jogar tudo pro alto e deixar que um momento tão importante de sua vida acontecesse de uma forma tão banal. Se arrependeu de ter se afastado da vida cristã que tinha, e resolveu erguer a cabeça, não lamentar mais pelo leite derramado, afinal ela só queria se arrepender do que tinha deixado de fazer e não do que tinha feito, demorou um pouco mas perdoou a si mesma e se esforçou pra perdoar Vinícius também, mas não sem antes falar umas poucas e boas pra ele que, desmascarado, engoliu cada palavra dela calado!


Depois disso Ana quis voltar para a igreja, sabia que não voltaria para as atividades que participava antes, mas estava mesmo era a procura de um pouco de paz de espírito! Na igreja, Ana reencontrou Léo, que estava solteiro novamente, um pouco mais maduro do que alguns anos atrás. Os dois voltaram a se falar, se reaproximaram e Ana começou a entender porque, durante todo o tempo que esteve longe dele, ainda lembrava dele. Era a Lei da Atração. Durante uma conversa Ana resolveu revelar que anos atrás havia gostado de Léo, e ele lamentou o fato dela não ter dito antes, pois poderiam ter ficado juntos. Nessa mesma conversa um beijo aconteceu, e depois outro e mais outro, começaram a ficar, passaram o reveillon juntos, foi uma noite mágica, Ana não podia acreditar que mesmo depois de tanto tempo, finalmente ela e Léo ficaram juntos. Era a Lei da Atração. Mas tudo acontecia em segredo, Léo dizia que a ex-namorada ainda gostava dele e seria complicado aguentar as lamúrias dela. Ana sabia que era verdade, pois na noite que passaram juntos de reveillon o celular dele tocou e era a ex, chorando, pedindo pra voltar, e Léo dizendo que não a amava mais. Ana ouviu tudo ao lado de Léo. Diante dessa situação, Ana não queria aquilo, afinal ela voltara pra igreja em busca de paz e não de mais tormento. Léo estava confuso com o relacionamento deles, e algumas atitudes de Léo fizeram ela perceber que ele não tinha amadurecido tanto assim. E mais uma vez, Ana se afastou de Léo, mas dessa vez ela sabia que era definitivo, porque no passado eles não tiveram nada, querendo ter, era como se tivesse ficado faltando alguma coisa, agora que finalmente ficaram juntos, não ficou faltando mais nada. Aliás, parece que finalmente Ana começava a colocar sua vida sentimental em ordem, depois de tantos erros e acertos, Ana não se preocupava mais se encontraria um namorado ou não, se casaria pelos próximos anos ou não, essas não eram mais suas prioridades, Ana sabia que não precisava ter pressa, o que ela quisesse viria. Ana estava tranquila.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Queridos Amigos...

Hoje é dia do Amigo! Todo mundo tem um, às vezes uma legião deles, às vezes poucos, mas sempre verdadeiros! Eu particularmente me considero uma privilegiada, tenho muitos amigos e faço questão de expressar o quanto cada um deles são importantes em minha vida. E quando digo amigos, são AMIGOS mesmo! Não colegas, mas amigos!


Ao longo dos meus prematuros 21 anos conquistei amizades verdadeiras e duradouras em diversos lugares que morei ou frequentei. Aos meus 5 aninhos cheguei atrasada no primeiro dia de aula da pré-escola na Escola Estadual Aracilda Cícero Côrrea da Costa da pacata cidadezinha de interior Paranaíba, na sala eram 4 crianças para cada mesa grande, quadrada e baixinha. A tia Neusa encontrou uma que tinha 3 menininhas e me disse para sentar lá. Quem eram essas meninas? Glaúcia, Daniela e Denise. Brincamos muito, no recreio corríamos pro banheiro pra fugir dos meninos e quando um deles ousava entrar, nós gritávamos frenéticamente: "Mulherzinha, mulherzinha..."! Esse é o começo de uma amizade que já dura 17 anos! Denise acabou se distanciando de nós com a mudança de sala a partir da 2ª série, mas o trio: Gaia, Dani e Carol não se desgrudava. Um acordo foi feito na ingenuidade da infância: "Quando uma casar, as outras vão ser madrinhas", e a Gaia já puxou a fila no cumprimento desse acordo!

As obrigações do trabalho do meu pai, levaram nossa família à morar em outras cidades. Em Várzea Grande (cidade-irmã de Cuiabá), 1998, a vizinha de muro, Débora, passava horas conversando comigo pela janela dos nossos quartos, juntas compartilhamos o sonho de um dia formar um grupo musical, Apocalipse Girls, e sempre que tinhámos um tempinho nos trancávamos no meu quarto, ligávamos o gravador e passámos horas cantando, ou pelo menos tentando, os sucessos do grupo que tinha como fãs apenas nossos pais, ou nem isso, rsrsrs...


E o trabalho de meu pai determinou um novo destino, mais uma mudança, mais amigos para agregar. Dessa vez Campo Grande! Cidade morena! Quando aqui cheguei, fevereiro de 2000, era uma adolescente, no ínicio da puberdade, 12 anos, os últimos dentes sendo trocados. No começo foi díficil... Difícil encontrar o "meu grupinho", passei por dificuldades de aceitação na turma e acabei descobrindo que nem todas as amizades são verdadeiras, como se não bastasse as constantes viajens de meu pai abalou o casamento. Como muitas pessoas fazem em seus momentos de difíceis, procurei uma igreja, lá me senti bem-vinda, além do conforto espiritual, encontrei pessoas de valores inestimáveis, que mais que amigos, se tornaram irmãos. Bira, Paty e a minha eterna "Dinha" (Tayane). Numa tarde de domingo resolvi brincar de montar bijouterias de miçangas com as vizinhas, Pâmela e Regina, que no mesmo dia foram comigo na mesma igreja. Nos batizamos juntas, vivemos histórias memoráveis de retiros, shows (principalmente os do Oficina G3), a Copa dos Sonhos de 2002! O ano perfeito, os ingleses inesquecíveis!!!! Ha como é bom lembrar dos bons tempos... E ainda hoje compartilhamos cada história...

No ensino médio, uma mudança de escola, nesse colégio novo eu pensava que não ía conhecer ninguém, mas de repente dou de cara com a menina mais CDF e anti-social do colégio anterior, com aquele sorriso amarelo disse: "Oi, você também mudou de escola? Que bom que vamos estudar juntas". Eu que sempre fui da galera que gosta de dar risada de tudo, conversar e bagunçar, estava ali tentando socializar com a nerd. Nossa! A gente nunca poderia imaginar que essa mistura formaria a maior e melhor amizade da minha vida. Suéllen, a Susu! Ela se soltou, se tornou uma louca como eu (no bom sentido da palavra), até dá risadas escandalosas piores que as minhas, e eu? Ha, eu aprendi a me dedicar um pouquinho mais aos estudos, rsrsrs... Junto à nós, se juntaram: Dayane, Paulo, Wiliane, Mayara, Daniela, Ana Paula, Lays e Diego. O Terceirão do Colégio Raul Sans de Matos do ano de 2004 será inesquecível! No fim das aulas pensamos que cada um tomaria um rumo diferente e aquela amizade intensa acabaria com o distanciamento. QUE NADA! Cada um tomou um rumo diferente mesmo. Day (Sol) fez Gestão de Empresas na UNIDERP, Diego (Fots) passou em Direito na UNAES, Lays (Mel) - Engenharia Civil, Dani (Mosca e/ou Formiga) e Ana (Aninha) - Letras, May - Enfermagem, Willy (Willykit) - Odonto, Paulo (Paulete) - Administração e eu - Jornalismo, todos na Federal! E a Susu??? Virou Top, isso aí, apostou na carreira de modelo e não há dúvidas de que ela é um sucesso, agora tá lá na Austrália, mas e dai? Nossa turma continuou unida através dos anos, aconteça o que for há sempre um dia pras nossas reuniõezinhas e baladinhas!





E por falar em faculdade, pra quem já agregou amizades em tantos lugares, não ía ser diferente na facul. Camila, Jeff, Fer, Thiago, Ethiene, esses em especial. Ao longo dos 4 anos de curso houve muitas descobertas, muitas indas e vindas de proximidades um do outro, mas eles fizeram a diferença nesta minha jornada, alguns desde o começo da facul e outros agora no finalzinho, mas amizade é isso, não tem data e hora pra acontecer, não é mesmo?



E, finalmente, na vida adulta vem o trabalho. Eu sempre pensei que nesse ambiente as relações são estritamente profissionais. Mas a VIVO me mostrou o quanto estava enganada. No lugar onde eu passo grande parte do meu dia descobri minha segunda casa e uma grande família! Lilian Lageado e Carol Baronesa, algumas de minhas grandes irmãs. O emprego dos sonhos não é só ganhar bem, mas é trabalhar num lugar com prazer, onde você se diverte com as amizades ali estabelecidas. Meu trabalho também é meu Hobbie!


Bom, eu sei que não estão todas as pessoas que gostaria de citar aqui, mas todos os que um dia passaram pela minha vida tem sua importância, agradeço à Deus pelas bençãos que se tornaram meus amigos. Agradeço às longas conversas na madrugada, às boas risadas das coisas mais toscas, os segredos revelados, os conselhos, às parceirias nos diferentes projetos, mesmo nas maiores furadas, às lágrimas enxugadas, às alegrias, tristezas e conquistas compartilhadas. Minha vida não seria a mesma sem a existência de vocês! AMO TODOS VOCÊS INCONDICIONALMENTE, QUERIDOS AMIGOS!

FELIZ DIA DO AMIGO!

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Mamecita!

É assim que eu chamo carinhosamente a minha "Rainha do lar". A Mamis é, sem dúvidas, minha melhor amiga, me conhece melhor do que eu mesma. Muitas vezes eu nem preciso falar nada e ela já sabe tudo o que tá acontecendo só pelo meu olhar. Também não é pra menos, quando eu ainda nem falava ela já sabia o que eu queria só pelo meu choro. Dizem que as mães são coruja, se realmente é verdade, vixi, então a minha é corujona, tipo aquelas galinhas que tem pintinho novo. Sai voando pra enfrentar quem tenta fazer mal às suas crias e é capaz de se transformar numa leoa, além disso, está sempre tentando mantê-las em baixo das suas asas. Apesar de já ter atingido a maioridade, pra ela, eu continuo sendo o "neném da mamãe".

Minha mãe sempre foi um grande orgulho pra mim. Cresci tendo a imagem de que ela era realmente uma rainha. Com o passar dos anos entendi que ela não era perfeita. Quando passei a enchergar seus defeitos, foi difícil aceitar a fraqueza daquela que foi um exemplo pra mim de fortaleza! Mas compreendi que antes de ser mãe ela era mulher, e mais ainda, humana. Hoje eu aprendo com tudo o que vem dela, até com seus erros. Ela pode ter um milhão de defeitos, mas como mãe ela é impecável. Sempre nos colocou (eu e a Isa) acima de tudo, até mesmo de seus sonhos. Quantos sacrifícios eu a vi fazer pelo nosso bem estar. Como ela mesma diz: "Eu vivo pra vocês".
Somos amigas, confidentes e parceiras. Uma dá conselhos à outra, uma dá coragem à outra, uma é o orgulho da outra. Minha mãe também é minha filha e, sei que, a melhor amiga dela hoje sou eu! 'EU TE AMO' é uma frase que digo à ela sem motivo algum, pois realmente a amo muito! Ela é meu anjo da guarda e sei que esse anjo não estará ao meu lado eternamente, pelo menos não fisicamente, portanto faço questão de declarar o quanto ela é importante na minha vida enquanto ainda está junto a mim.

Os poucos cabelos brancos que começam a aparecer já me permitem piadinhas, como chamá-la carinhosamente de "vózinha". Nada que ofusque a beleza dela. Sim, ela é linda, e não é porque é minha mãe não! A mamecita é linda! E esses fiozinhos desagradáveis não são reflexos da velhice, mas sim da experiência que essa guerreira tem! A mamis é realmente minha maior inspiração de força e determinação para superar dificuldades! Afinal ser mãe quatro vezes, perder dois filhos, sendo o primogênito, macho, durante o parto, não é fácil!

Eu louvo a Deus pela minha Mãe, e pelo amor incondicional que ela tem pela minha vida. Agradeço aos nove meses de gestação dentro de seu ventre, à todas as papinhas que ganhei na boca, às fraldas trocadas de madrugada, às longas horas de sono perdido pra me fazer dormir, às palmadas no bumbum quando fazia uma teimosia, ao "tetê" bem quentinho e gostoso na mamadeira na hora de dormir, às longas conversas sobre o que é certo e o que é errado, aos conselhos sobre como é a vida, ao jejum que fez durante todos os dias que fiquei no hospital quando fui operada de apêndice só para não me ver chorar de fome, pois a cirurgia não me permetia comer, aos seus cuidados excessivos com minha saúde, às brigas do dia-a-dia, (...) Enfim, agradeço pela Mãe que tenho! Pois ela é a maior responsável pelo caráter e pela personalidade que tenho hoje! Agradeço ainda a existências de outras mães, as genitoras dos meus genitores: minhas avós! Essas duas mulheres também são grandes exemplos pra mim!

Ontem foi dia das mães. Parabéns à todas! Mas em especial a minha, por ser essa Mãe Maravilhosa que ela é, não só ontem, mas todos os dias da minha vida! Parabéns Mamecita!!!

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Muito Prazer, eu sou a Carol!

Uma jovem de 21, cara de 18 (pelo menos é o que dizem). Brinca como criança e vive como gente grande. Estou a maior parte do tempo de bom humor. Palhaçada, fazer os outros rirem, isso é herança do meu pai. Pai e mãe: meus pais, meus anjos da guarda, meus amores, meus professores, meus criadores, meus amigos, meus "dodóis", meus filhos... Minha irmã: minha parceira, minha cúmplice, minha princesa, minha nana, meu sonho realizado! Amigos é uma coisa que aprendi a fazer e colecionar desde criança. Meus amigos são verdadeiras preciosidades para mim, desde as amigas do "prézinho" e que hoje tenho a satisfação de ser madrinha de casamento, até os mais novos "amigos de infância". Amo a todos incondicionalmente!



Sou cristã, protestante, já fui muito ligada às atividades da igreja, mas hoje participo menos. Jesus é mais do que um salvador pra mim, é meu melhor amigo, minha gratidão e amor por Ele não tem fim. Não acredito muito em signos, mas segundo o zoodiáco o meu é Libra. Dizem que librianos são sociáveis e equilibrados. No meu caso até faz sentido. Primeiro pelo sociável: realmente valorizo muito o convívio social, e conquistar novas amizades é minha especialidade. Sou muito comunicativa, tanto que em menos de um ano, se Deus quiser, terei um diploma da UFMS atestando minha formação em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo - Isso aí! Serei a mais nova "jornaleira" do mercado das comunicações. Falo muito, falo mesmo, gosto de dar risadas e altas, e esse meu jeito "Cida" de ser costuma despertar dois tipos de sentimentos nas pessoas: ou me amam ou me detestam. Eu fico com a maioria que me ama! Rsrsrsrs... Segundo pelo equilíbrio: Sim, realmente é muito difícil me ver nervosa, diante de situações onde qualquer um explodiria, eu costumo respirar fundo, analisar os fatos, até me colocar no lugar do outro e, depois, fazer minhas ponderações. Mas como eu disse, isso é o que eu costumo fazer, porque há exceções, e quando essas exceções acontecem, aí sim, saí de baixo, eu despejo tudo! Não me considero vingativa, mas detesto mentira, e quando eu descubro que fui enganada, faço questão de desmascar o "traidor" de maneira bem humilhante, mas mantendo minha classe. Gosto muito de dar conselhos, mesmo quando eles não são válidos.

Embora minha aparência engane e mostre um rosto de menina, minha mente já evoluiu bastante e precocemente, aos 15 anos tive a maior das lições de minha vida, que narro num próximo post, as experiências que tive foram duras, mas foram as melhores, afinal nenhuma árvore cresce e dá bons frutos, sem primeiro termos que cortar alguns galhos ruins. Sou uma pessoa muito leal, mas não consigo acreditar muito na lealdade alheia. Tenho medo de me decepcionar, por isso, não fico esperando muito das pessoas, pra que a decepção, caso venha, não seja grande. Até hoje não tive muita sorte com relacionamentos e também não é algo que eu priorize neste momento, mas nem por isso deixei de acreditar que um dia apareça meu "príncipe encantado". Adoro chocolates, cinema, música, dançar, viajar, fast-food e celular. Aprendi a gostar desse último item, depois de quase 3 anos trabalhando com telefonia móvel. Sou Corinthiana, doente! E acredite, eu manjo muito de futebol!

Muito Prazer, eu sou a Carol!